Minha sede é muita, grandiosa e tanta, que só a minha existência não me satisfaz louca, então, procuro, sedenta outros seres, outros jeitos, outras expressões, outras almas, outras falas, outros sentimentos, outros corpos e à eles minha contemplação dedico e faço-os de meu brinquedo antigo e salto e mergulho na velha novidade, danço valsa com cada personagem e a invenção do que sempre existiu se estabelece. Exprimo mais um ser. Dou a luz à mais uma alma (que não a minha) e do meu útero sai a voz. É Dionísio!
Muitas vezes dói. Mas até a dor, por ser mais um sentirme é prazerosa.
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